Brasil domina a história da Copa América Feminina com números impressionantes
- 14/07/2025
A origem do torneio sul-americano
A Copa América Feminina iniciou sua trajetória em 1991 com o nome de Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino. Na primeira edição, participaram apenas Brasil, Chile e Venezuela. Desde então, o torneio cresceu em importância e estrutura, passando a contar com dez seleções. A atual edição, de 2025, realizada no Equador, é a décima da história e vale vagas para os Jogos Olímpicos e Pan-Americanos.
A seleção brasileira participou de todas as edições da competição e chegou a todas as finais disputadas. São oito títulos conquistados em nove torneios, o que consolida o Brasil como o maior campeão do continente. A única vez que a Seleção não venceu foi em 2006, quando ficou com o vice após perder para a Argentina no quadrangular final. Em 2025, a equipe busca ampliar sua hegemonia.
A atacante Cristiane é um dos maiores nomes da história da Copa América Feminina. Artilheira em duas edições (2006 e 2014), ela marcou 12 e 6 gols, respectivamente, com sete jogos disputados em cada torneio. A primeira artilheira da história também foi brasileira: Adriana, que balançou as redes quatro vezes em apenas duas partidas, ainda na primeira edição.

Brasil estreia com vitória e mira o título
Em 51 partidas disputadas pela Copa América Feminina, o Brasil sofreu apenas duas derrotas, ambas para a Argentina, nas edições de 2006 e 2014. O domínio brasileiro se reflete também no número de artilharias e no desempenho ofensivo das equipes ao longo dos anos. Com 31 gols, Cristiane é a maior artilheira da Seleção em competições oficiais sul-americanas.
O Brasil sediou as duas primeiras edições do torneio, em 1991 e 1995, mas curiosamente nenhuma capital brasileira foi escolhida. Maringá (PR) e Uberlândia (MG) receberam as competições. Outras sedes incluíram Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Equador. Em 2025, os jogos ocorrem nos estádios Banco Guayaquil e Gonzalo Pozo Ripalda, ambos em Quito.
A caminhada brasileira em busca do nono título começou com vitória sobre a Venezuela no último dia 13. A equipe dirigida por Arthur Elias está no Grupo B, ao lado de Bolívia, Colômbia, Paraguai e Venezuela. O domínio histórico da Seleção impõe respeito, mas o crescimento de outras seleções promete uma edição mais equilibrada e desafiadora para o Brasil.
Tradição e responsabilidade na busca por mais um troféu
Além dos títulos e recordes, o Brasil carrega consigo o papel de referência no futebol feminino sul-americano. A constância nas decisões, a presença de atletas lendárias e o compromisso com o alto rendimento tornam a Seleção uma potência inquestionável. Na edição de 2025, mais do que buscar o título, o Brasil reafirma sua liderança e sua importância na evolução da modalidade no continente.